1 x de R$340,00 sem juros | Total R$340,00 | |
2 x de R$182,99 | Total R$365,98 | |
3 x de R$123,79 | Total R$371,38 | |
4 x de R$94,23 | Total R$376,92 | |
5 x de R$76,37 | Total R$381,85 | |
6 x de R$64,40 | Total R$386,41 | |
7 x de R$55,72 | Total R$390,05 | |
8 x de R$49,40 | Total R$395,18 | |
9 x de R$44,46 | Total R$400,15 | |
10 x de R$40,34 | Total R$403,41 |
Artista - Paul Ndlovu ; The Angels ; Black Moses ; Richie ; Mafika ; Babsy Mlangeni ; Tools & Figs ; Joy White ; Dieketseng Mnisi ; Sky Jinx ; Joe Masunga ; Obed Ngobeni ; The Kurhula Sisters ; Chicco
Título - Borga Revolution! (Ghanaian Dance Music In The Digital Age, 1983-1996) (Volume 2)
Gravadora - BBE
Ano - 2023
Formato - coletânea / LP, vinil triplo / capa dupla
1. O BOICOTE AO APARTHEID
Nos anos 80, o mundo — com razão — intensificou o boicote contra o governo do apartheid na África do Sul.
Mas isso teve consequências inesperadas e às vezes negativas para os profissionais e consumidores de música no país.
Os músicos ainda precisavam fazer shows ao vivo, dentro e fora do país, além de gravar e vender discos. A juventude continuava aspirando às baladas e festas de fim de semana, após trabalhos duros e mal pagos sob o jugo de um governo opressor. A música era seu refúgio: especialmente a soul, o jazz, o boogie, o disco e o funk de inspiração afro-americana.
2. UMA DIVERSIDADE ÚNICA
Produzir excelência musical não era novidade para a África do Sul, mesmo nos anos 80: tanto a música tradicional quanto o jazz em diversos estilos já vinham sendo apresentados, gravados e valorizados há décadas, com a ajuda de alguns dos engenheiros de som e produtores mais habilidosos e criativos do mundo — em muitos casos, com músicos de jazz que rivalizavam com seus pares americanos.
Mas o que torna a música popular sul-africana dos anos 80 única é que ela precisava — e, em grande parte, conseguiu — agradar a uma população multiétnica e multilíngue como quase nenhuma outra no mundo, especialmente considerando o tamanho geográfico do país.
Podiam existir muitas diferenças tribais e políticas no dia a dia entre zulus, sotho, xhosa, tsonga e outros, mas quando chegava o fim de semana, essas diferenças muitas vezes se dissolviam na pista de dança. Paul Ndlovu tinha fãs tanto entre os zulus quanto entre os shangaans; Black Moses e os Soul Brothers eram admirados por todos... e assim por diante.
E todos — críticos e fãs — concordaram em adotar o apelido “Bubblegum” como uma descrição geral para o estilo.
3. MZANSI PEGOU O DISCO — E DESACELEROU UM POUCO...
... exatamente como os DJs e produtores sul-africanos dos anos 90 e início dos 2000 fizeram com o house, ao desacelerá-lo um pouco para desenvolver o kwaito, o gqom e, mais tarde, o amapiano.
O sampler Roland TR-707 surgiu em 1985 — no momento exato para o florescimento do disco e do boogie em Mzansi. E, nas mãos criativas de arranjadores, engenheiros e produtores como Peter “Hitman” Moticoe, cujo trabalho está presente em várias das faixas desta coletânea, ele se transformou em algo único da África do Sul.