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Artista - Miki Hirayama; Chu Kosaka; Mimi Izumi Kobayashi; Junko Yagami; Miharu Koshi; Marlene; Lily
Título - Tokyo Riddim 1976-1985
Gravadora - Time Capsule
Ano - 2024
Formato - coletânea/ LP, vinil simples
O som suave e funkeado do reggae pop japonês dos anos 1970 e 80 incendiou uma paixão pela música jamaicana que persiste até hoje.
Se existe um “ano zero” para a introdução do reggae no Japão, você poderia facilmente imaginar que foi 1979, quando Bob Marley & The Wailers excursionaram pelo país, seguidos por uma comitiva de jornalistas, fotógrafos e fãs prontos para espalhar a mensagem da música por toda a sociedade japonesa.
Mas a história do reggae japonês não é linear, e a música reunida em Tokyo Riddim 1976–1985 captura o momento em que o J-reggae entrou na consciência do grande público, mesclando o estilo comercial do city pop com um backbeat contagiante — muitas vezes comparado ao surgimento do Lovers Rock no Reino Unido.
Em vez de olhar diretamente para a Jamaica, muitos produtores e artistas no Japão foram influenciados pelos sons mais acessíveis de The Police e UB40, recebendo seu “fix” de reggae já filtrado pela lente do new wave britânico. Brincalhões e cheias de groove, essas faixas profundas de álbum permaneceram ignoradas por tempo demais.
Entre elas estão Miki Hirayama, a cantora idol que tomou emprestada a linha de baixo de Natural Mystic, de Bob Marley, em “Denshi Lenzi”; Chu Kosaka, que foi ao Havaí gravar a inspirada “Music”, em homenagem a Jimmy Cliff; e Marlene, cantora filipina cujo cover de “Hittin' Me Where It Hurts”, de Roberta Flack, deve muito à obsessão de seu produtor pelo som Compass Point de Sly & Robbie.
Há também Izumi “Mimi” Kobayashi, que chamou os Babylon Warriors para tocar em uma versão dub de sua própria faixa “Lazy Love”; o encontro entre city pop e reggae new wave de Miharu Koshi em “Coffee Break”; o corte profundo anti-apartheid de Junko Yagami, “Johannesburg”; e Lily, cuja “Tenki Ni Naare”, produzida por Ryuichi Sakamoto, encerra a coletânea com brilho.
Embora essas histórias nem sempre sigam uma narrativa organizada, elas refletem com mais precisão as formas indiretas pelas quais diferentes estilos se infiltram uns nos outros e como, em sua ingenuidade, podem gerar algo estranhamente belo e completamente novo. Antes disponível apenas no Japão, as faixas desta coletânea são prova dessa alquimia curiosa.
Tokyo Riddim 1976–1985 é lançado em vinil e como álbum digital completo (sem streaming), com arte original da artista japonesa de Fukuoka Noncheleee, cuja capa presta homenagem ao icônico estilo visual dos álbuns de dancehall de Wilfred Limonious.
Lançado em 1º de setembro, Tokyo Riddim 1976–1985 integra a Nippon Series da Time Capsule, uma série de compilações que explora diferentes cenas musicais do Japão entre os anos 1960 e 2010.
