Artista - Sessa
Título - Pequena Vertigem de Amor
Gravadora - Mexican Summer
Ano - 2025
Formato - edição exclusiva para o Brasil* / LP, vinil simples, azul translúcido
*Esta é uma pré-venda exclusiva da Intercommunal Music da edição brasileira do vinil Pequena Vertigem de Amor (INÍCIO DOS ENVIOS PREVISTO PARA 10/11) - disponível em:
Sessa — nome artístico do músico paulistano Sergio Sayeg — anuncia seu novo álbum, Pequena Vertigem de Amor, com lançamento marcado para 7 de novembro via Mexican Summer, e apresenta o clipe do single “Vale a Pena”. O terceiro disco da carreira do artista não é apenas uma evolução, mas uma transformação. Como uma câmera que lentamente abre o foco, seus álbuns revelam uma progressão: das explorações carnais e terrenas de Grandeza (2019), passando pelas relações amorosas em Estrela Acesa (2022), até chegar a Pequena Vertigem de Amor, que projeta o olhar para o céu infinito e encontra lampejos de universalidade na intimidade de tornar-se pai.
No novo trabalho, Sessa amplia seu leque sonoro em várias direções. Há mais ênfase no ritmo e em tempos acelerados, explorando cadências vocais inéditas, texturas e novos instrumentos, como piano, sintetizador, guitarra com wah-wah e uma bateria eletrônica primitiva. Gravado em fita magnética no Cosmo, estúdio fundado com Biel Basile, o disco foi construído em cinco sessões entre abril de 2024 e março de 2025. O resultado, como o próprio artista descreve, é “um pouco mais noturno, aberto, torto e funky”, inspirado tanto pelo soul norte-americano de Shuggie Otis, Roy Ayers e Sly Stone quanto pela linhagem brasileira de Erasmo Carlos, Tim Maia e Hyldon. Paixão cultivada desde os tempos em que atendia no balcão da lendária loja Tropicália in Furs, no East Village, essa bagagem soul impregna sua música de forma indelével.
O single “Vale a Pena” antecipa esse universo renovado. Uma das composições mais alegres de Sessa, evoca o êxtase bucólico de Sonhos e Memórias 1941–1972, de Erasmo Carlos, tendo como base o som de um raro teclado elétrico brasileiro, o Suette, parente do Fender Rhodes. Com voz relaxada, quase em transe, Sessa canta: “pedras no caminho / brilhos no meu chão / dribles do destino / eu vou.”
Segundo o artista, as músicas de Pequena Vertigem de Amor “são uma mistura de crônicas pessoais e meditações silenciosas sobre a vida diante de grandes mudanças, experiências tão vastas que te fazem perceber a sua pequenez no espaço e no tempo”. Essa nova perspectiva remodelou sua vida e sua relação com a música: “Pela primeira vez vi a música sair do centro e ir para a lateral da minha vida.” Ao longo de nove faixas, ele reflete sobre sua própria evolução, ressaltando “as ambiguidades e contradições da vida, que sempre inspiraram minha escrita.” Pequena Vertigem de Amor lembra que sentir vertigem pode ser, ao mesmo tempo, assustador e arrebatador — e é exatamente esse paradoxo que o álbum transmite liricamente e musicalmente, celebrando a vida em seus ritos de passagem “ordinários e extraordinários”.