Artista - Okay Temiz
Título - Drummer Of Two Worlds
Gravadora - CAZ PLAK
Ano - 2024 (1980)
Formato - reedição remasterizada / LP, vinil simples
Obra-prima da psicodelia turca!
Licenciado pela "Warner Records Sweden" e remasterizado a partir do material original nos cofres da Warner Record por Shawn Joseph na Optimum Mastering Bristol. Vinil pesado de 180 gramas fabricado na Optimal Berlin.
Gravado entre Istambul e Estocolmo, ele captura a época entre a turnê de Okay Temiz no Don Cherry Trio e a sensacional estreia de sua própria banda, Oriental Wind.
Os elementos distintivos mencionados elevaram o disco ao status de "cult" entre colecionadores de discos, entusiastas de amostras e garimpeiros de todo o mundo.
Em 1980, Okay Temiz já havia embarcado em uma série de colaborações dinâmicas e experiências sonoras com Don Cherry como membro do Don Cherry Trio. Esse período incluiu um verão notável no início dos anos 70 no Dartmouth College, em New Hampshire, hospedado por Jon Appleton, um notável compositor americano e visionário da música eletroacústica.
Durante aquele verão, Jon me perguntou: "Que tipo de som você tem em mente?". Eu já havia pensado bastante nisso, usando um gravador para captar as frequências sonoras influenciadas pela posição da lua. A pergunta de Jon Appleton me fez pensar sobre a extensão da 'Organic Music Theory', que estávamos explorando com Don Cherry na época."
Em 1982, Okay Temiz gravou a resposta mais abrangente à pergunta "What is Turkish Jazz?" no Montreux Jazz Festival (CAZLP 004) com sua banda Oriental Wind, com a participação de Bobo Stenson (do Jan Garbarek - Bobo Stenson Quartet), Palle Danielsson (do Peter Erskine European Trio) e Lennart Åberg (do Scandinavia New Jazz Group).
Em 1980, sem perceber plenamente que estava navegando entre esses dois mundos, Okay Temiz entrou nos renomados estúdios Metronome de Estocolmo para gravar o "som em sua mente" como artista solo.
'Drummer of Two Worlds` é um mapa estelar dos mundos musicais de Okay Temiz. Misturando elementos do piano de cauda à sua bateria artesanal, do berimbau amplificado ao seu conjunto de sinos de vaca, tecendo ritmos turcos como 9/8 e 7/8 com a universalidade do 4/4, ele apresenta uma narrativa sonora única que ressoa com as dimensões de uma mente bem viajada."
- Haluk Damar
