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5 x de R$42,68 | Total R$213,39 | |
6 x de R$35,99 | Total R$215,94 | |
7 x de R$31,14 | Total R$217,97 | |
8 x de R$27,60 | Total R$220,84 | |
9 x de R$24,85 | Total R$223,61 | |
10 x de R$22,54 | Total R$225,44 |
Artista - Maria Esmeralda; Cravinhos; Thalin; VCR Slim; iloveyoulangelo; Pirlo
Título - Maria Esmeralda
Gravadora - Intercommunal Music / Somatória Do Barulho
Ano - 2025 (2024)
Formato - LP, vinil simples, preto
Intercommunal Music e Somatória do Barulho apresentam um dos melhores discos de 2024 em vinil: Maria Esmeralda
Maria Esmeralda, um projeto ambicioso que une o clássico e o contemporâneo da música brasileira em um mesmo universo. O álbum reúne nomes como Marília Medalha, DonCesão, tchelo rodrigues, RUBI, Servo, yung vegan e Quiriku, ao lado dos produtores e intérpretes Cravinhos, Thalin, VCR Slim, iloveyoulangelo e Pirlo, que assinam a concepção e produção do trabalho.
Com 16 faixas, o disco propõe um diálogo entre gerações e estilos — da MPB ao boombap, do jazz ao rap, com passagens por sons eletrônicos e arranjos modernos. A presença inédita de Marília Medalha, ícone da música brasileira que já dividiu estúdios com Vinicius de Moraes, Edu Lobo e Caetano Veloso, simboliza esse encontro entre o passado e o presente.
A narrativa do álbum gira em torno da personagem Maria Esmeralda, uma figura que representa o comum e o extraordinário da vida. As canções exploram temas como amor, família, traição, ódio e vingança, construindo um retrato poético e melancólico da existência, que transita entre o real e o simbólico.
O disco se abre com “Lúdica”, introdução interpretada por Marília Medalha, baseada em um poema escrito por sua irmã falecida. A faixa estabelece o tom emocional e cinematográfico que permeia todo o trabalho. Em seguida, músicas como “Mccoy Tyner”, “Lince” e “Primo Favorito” expandem o universo sonoro com produções densas e cheias de camadas.
Na quinta faixa, “Poliesportiva”, DonCesão traz reflexões sobre a construção da vida e os paradigmas da existência. Já “Não Haverá Casamento” e “Amarelo Cor do Sol” (com participação de Servo) exploram o amor e as desilusões pessoais. “Bill Evans” e “Todo Tempo do Mundo” mergulham na ideia do tempo e do pertencimento.
A partir de “Waldomiro”, o disco se aprofunda na sua estética conceitual, evocando o cinema marginal e as narrativas da cultura popular. Em “Judas Beijoqueiro”, Servo retorna, agora ao lado de Quiriku, numa faixa marcada por dualidades e tensão. “Boca de Ouro”, com RUBI e yung vegan, e “Chão de Mármore”, com tchelo rodrigues, reafirmam a proposta de unir o nostálgico ao novo — entre vozes e timbres que transitam entre o orgânico e o eletrônico.
O álbum se encerra com “Dedo Cheio de Anel”, “Nova Ternura” e a instrumental “Revoada”, que fecha a narrativa de Maria Esmeralda de forma poética e contemplativa, reforçando a ideia de continuidade e transformação.
Os cinco produtores vêm de trajetórias distintas — Cravinhos mais ligado à MPB e ao rock, VCR Slim ao rap e ao boombap — e é dessa mistura de influências que nasce o som singular do disco. A fusão entre o antigo e o moderno surge naturalmente, refletindo a essência do projeto: recriar o que é clássico sob uma nova ótica.
Maria Esmeralda é uma reflexão sobre o tempo, a memória e a humanidade. É o ordinário transformado em arte, a vida comum convertida em grandiosidade sonora. Um álbum que revisita a história da música brasileira enquanto aponta para o futuro, com emoção, lirismo e inovação.