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Artista - Isaiah Collier
Título - Parallel Universe
Gravadora - Night Dreamer
Ano - 2023
Formato - LP, vinil duplo
O multi-instrumentista e compositor Isaiah Collier conecta-se com os ancestrais divinos em uma sessão transcendente gravada Direct-To-Disc, Parallel Universe.
O inovador e educador de Chicago está abrindo novas dimensões no contínuo do jazz. Saxofonista de formação, cujos talentos multi-instrumentais e habilidade como compositor expandiram os limites do gênero, Parallel Universe representa um novo capítulo na trajetória musical de Collier.
Tendo já se apresentado com uma ampla gama de músicos — como Chance The Rapper, Wadada Leo Smith, a realeza do jazz de Chicago Angel Bat Dawid e sua própria banda, The Chosen Few —, o mais recente trabalho de Collier como bandleader explora a herança musical compartilhada da diáspora africana, com uma graça e segurança que vão além de sua idade.
Abraçando o risco e a vulnerabilidade do processo ao vivo, Collier e sua banda acessaram as frequências da improvisação que deram vida a tantas das gravações de jazz mais atemporais. “Gravar direto para o disco me deu uma oportunidade muito especial de vivenciar o que nossos predecessores musicais enfrentavam quase cem anos atrás”, ele explica.
Citando Sun Ra, Ras G, J Dilla, Fela Kuti, Miles Davis, Gil Scott-Heron, Whitney Houston, Aaliyah e Frankie Knuckles, a faixa de abertura de Parallel Universe imagina uma linhagem musical sem gênero definido, que ressoa com a polifonia de histórias trazidas por sua banda, de Chicago e além.
O álbum, de 8 faixas, conta com a cantora de soul gospel Jimetta Rose, o trompetista da AACM e ex-Art Ensemble of Chicago Corey Wilkes, o guitarrista enraizado no blues Michael Damani, além de colaboradores frequentes como Julian Davis Reid, James Russell Sims e Micah Collier. O trabalho vibra com um profundo senso de amor e entendimento entre músicos no auge de suas habilidades.
Nada expressa isso melhor do que a faixa central do álbum, de 13 minutos, “Village Song”, na qual Collier evoca o lar espiritual, psicológico e emocional da diáspora africana em forma de canção. “Quero falar com todas as pessoas da diáspora africana, em sua totalidade”, ele explica, “desde a mãe-África até as novas terras para onde fomos.”
Ancorada na percussão de Sonny Daze e na kalimba de Radius, Village Song é uma celebração alegre e afirmativa dessa unidade. Pegar a flauta, conta Collier, também fazia parte dessa narrativa: “O saxofone não foi criado na África, então, para voltar à aldeia, precisamos recorrer aos instrumentos e dialetos da nossa aldeia.”
Com vocais cantados em iorubá — inspirados em um presente do lendário saxofonista Kenny Garrett —, Village Song transita entre ritmos e referências, da sincopação afro-cubana ao swing profundo em tercinas do Coltrane dos anos 1960. Lançando as bases para o álbum como um todo, o resultado é realmente eletrizante.
“Quero aquela sensação que me faz sentir vivo”, entusiasma-se Collier. “As pessoas percebem quando você está arriscando. Eu sei que é isso que todos estão buscando.”