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Virgin
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Descrição

Artista - D'Angelo

Título - Voodoo

Gravadora - Virgin

Ano - 2015 (2000)

Formato - reedição / LP, vinil duplo

 

Voodoo chegou às lojas em 25 de janeiro de 2000, poucas semanas após as comemorações do novo milênio. Mas o primeiro grande álbum dos anos 2000 nasceu nos anos 90 — e seus grooves densos e abafados capturam perfeitamente a ansiedade do fim do século. O disco é fruto de perfeccionismo, obsessão e paranoia.

O álbum de estreia, Brown Sugar (1995), já havia estrategicamente posicionado D’Angelo — nascido Michael Eugene Archer e criado na Virgínia, filho de um pastor pentecostal — como a próxima divindade da música negra, na linhagem de Hendrix, depois de Prince e talvez Lenny Kravitz. No entanto, desde então, D’Angelo se distraiu com maconha e musculação, foi abalado pelas mortes de Tupac Shakur e The Notorious B.I.G., e pressionado pela expectativa do segundo disco. Nesse meio tempo, teve dois filhos, trocou de empresário e assinou com outra gravadora.

Apesar de inspirado pelo nascimento de seus filhos e pelas visitas à terra natal, Voodoo tem suas raízes fincadas no funk e soul das décadas de 1960, 70 e 80 — um aceno nostálgico às ideias e invenções dos pioneiros da música negra, impulsionado por batidas de hip-hop vanguardista e influências do jazz. D’Angelo dizia que seu objetivo era resgatar o verdadeiro R&B. Queria ser como Sly Stone, George Clinton, Al Green — mas, acima de tudo, queria ser como Jimi Hendrix.

E onde um jovem tão determinado iria para recriar Electric Ladyland? Naturalmente, aos estúdios Electric Lady, em Nova York — nos mesmos cômodos onde Hendrix e Stevie Wonder reinventaram a música décadas antes, e usando os mesmos equipamentos.

Em uma época em que muitos músicos de soul estavam obcecados com sons sintéticos, D’Angelo olhava para os timbres quentes do passado. O estúdio C do Electric Lady se tornou seu novo laboratório criativo. O conceito por trás de Voodoo era simples: reunir um conjunto brilhante de músicos de R&B com a missão de entrar no groove juntos. Gravar tudo ao vivo, em tempo real, cara a cara, tentando capturar a convivência, a química e a magia entre eles.