Artista - Adrian Younge; Ali Shaheed Muhammad; Katalyst
Título - Jazz Is Dead 13
Gravadora - Jazz Is Dead
Ano - 2022
Formato - vinil simples
Na última década, a banda Katalyst, sediada em Los Angeles, criou um nome para si mesma como portadora da cena de jazz voltada para a comunidade, aparecendo em grandes lançamentos e permanecendo como uma incubadora integral para os cantos mais amplos do som emergente. Os membros do grupo se tornaram os favoritos do Jazz Is Dead, aparecendo no palco com lendas como Ronnie Laws e Lonnie Liston Smith, e fazendo o acompanhamento de Gary Bartz e Roy Ayers em seus respectivos lançamentos com a gravadora. Aqui, as superestrelas nascentes se reúnem com os maestros Adrian Younge e Ali Shaheed Muhammad para documentar sua paleta camaleônica e seu perfil cada vez maior como um dos grupos emergentes mais empolgantes do gênero.
A rede de influências que une o Katalyst salta imediatamente dos fones de ouvido em faixas como "Daybreak" e "Corridors", que canalizam a energia Soulquariana de James Poyser e do falecido Roy Hargrove, bem como viajantes astrais do Jazz-Funk como Lonnie Liston Smith e Norman Connors. Entrando e saindo da gravidade, a bateria e as teclas oscilam entre a contemplação e a exuberância. O primeiro single do álbum, "Juneteenth", é um número de celebração triunfante, uma comemoração de uma história que há muito tempo tem sido obscurecida e totalmente negada, com trompas agitadas e percussão forte. Em "Summer Solstice", o grupo canaliza o cheiro distinto da brisa do oceano. "Dogon Cypher" é firme e preciso, ao mesmo tempo em que mantém a espontaneidade do grupo, a percussão cinética e o sintetizador sobrenatural que lembram os inovadores do jazz contemporâneo angeleno, o West Coast Get Down. Talvez não exista uma faixa introdutória melhor para o grupo do que a abertura do álbum, "The Avenues", quatro minutos inspiradores que capturam as amplas influências do conjunto e defendem sua ascendência, com floreios de DJ Premier e Pharoah Sanders.
